Um relato sobre a cretinice femininaMulheres pouco se importam com os sentimentos dos homens.


Mas ainda há aqueles que não querem enxergar o lado negativo feminino.


Este artigo, um relato verídico, vem mostrar na prática como as coisas funcionam.


O texto abaixo foi postado originalmente no Orkut. O paradeiro do autor é desconhecido.



Um relato sobre a cretinice feminina


Fui numa boate ontem. Junto comigo foi a Bruna (mina que eu estou ficando) e o Pedro (irmão dela e parceiro meu).


Fomos todos no meu carro, e isso é uma informação importante para a história.


O Pedro é gente boa, porém, absurdamente romântico.


Mas eu estou tentando colocá-lo no caminho em que ele seja um pouco mais homem e menos patético.



Na boate


Era festa de aniversário de uma amiga da Bruna, e entre elas, tinha uma que o Pedro estava completamente apaixonado... Camila.


Ele estava totalmente animado, pois já estava dando em cima dela a muito tempo e ela parecia corresponder; que ele ia chegar nela amarradão; que ia ser uma das melhores festas da vida dele; que ela tinha tudo a ver com ele; que eles ficavam até 2 horas da manhã no MSN conversando; etc., etc., etc.


Eu o avisei para não esperar tanto; que não tinha nada certo; que mulheres são meio complicadas; que se não desse certo com ela, teria outras lá. Porém, dele eu escutei o seguinte:


"Pow moleque! Você tem que parar com essas neuroses sobre mulheres! Tem que relaxar mais!


Sei que existe muita mulher escrota, mas outras tantas são legais! Você está ficando maluco com isso!"


Respondi: "Então tudo bem. Só estou preocupado com você... mas se você diz."


Chegando lá, a night rolando e tal, mulher pra caramba. E conhecemos a Camila... que gata! Gata mesmo!


E estou vendo ele desenrolando com ela, colocando a mãozinha na cintura, falando pertinho do rosto...e ela só se esquivando.


Ria das coisas que ele falava, era simpática, mas não o beijava.



Game over


Depois de mais ou menos 1 hora conversando, ele volta com aquela cara de babaca e fala:


"Ela não quis ficar comigo cara!"


Não respondi.


Só que ela permaneceu perto da gente, junto lá com as amigas dela.


Eis que surge um playboyzão fortão. Chegou junto na Camila, falou umas coisas no ouvido e os dois ficaram.


O babaca do Pedro começou a chorar, não sei se de decepção, de raiva, de tristeza, ou sei lá. E falou pra mim:


"Fiquei o maior tempão investindo nessa garota, ela não fica comigo. Daí chega um bombado, fala com ela menos de 2 minutos e ela fica!"


Falei pra ele: "Cara... tem muita mulher na festa!"


Ele: "Não to mais no clima. Eu queria ser que nem você... tipo escroto com as mulheres...mas não consigo."


Eu: "Não sou escroto com as mulheres. Mas ainda que isso fosse verdade, mesmo assim, eu estaria melhor do que você.


Isso porque você não consegue ser escroto com elas, mas consegue ser com você mesmo. você está de parabéns!"



Na saída


Ele bebeu pra cacete e ficou lá numa energia péssima. Fomos embora. E, até então, eu não tinha nada a ver com aquilo.


Chegando ao carro, olhei em volta pra ver porque a Bruna tinha ficado pra trás, quando olho, lá vinha ela trazendo a Camila.


Impressionante foi ver as duas chegando ao carro, com a certeza de que eu daria carona. Começou o diálogo:


Eu: "Você vai aonde?"


Bruna: "Ela vai de carona com a gente."


Eu: "Onde você mora?"


Camila: "Glória."


Eu: "Sinto muito... mas não é caminho para a minha casa." (e já fui entrando no carro)


Daí a Camila fez uma coisa que me deixa muito puto.


Deu aquele sorrisinho do tipo "consigo o que quero de qualquer homem" e afinou a voz.


Liguei o carro.


Bruna: "Porra garoto! Deixa de ser imprestável!"


Eu: "Sua amiga não veio com a gente, ela que volte da mesma maneira que veio. Não tenho obrigação nenhuma de levá-la.


Eu até poderia fazer esse sacrifício, mas ela defecou pra gente o tempo todo lá dentro."


Finalmente o babaca do Pedro fala alguma coisa: "É garota! Pede carona pro cara que você ficou!"


Camila: "Então isso tudo foi porque não fiquei com ele? Eu não sou obrigada a ficar com ele!"


Eu: "E eu não sou obrigado a te dar carona."


Nisso a Bruna puxou a Camila pra dentro carro e falou que eu TINHA que dar carona, que era um absurdo o que eu estava fazendo.


Nessa hora me deu raiva. Saí do carro, abri a porta de trás, sentei no bando de trás do lado delas e gritei: "SAI DO CARRO PORRA!"


As duas saíram mais rápido do que entraram. Saí dirigindo e deixei as duas lá.


Do nada eu ouço um barulho no vidro de trás. Fui olhar e era o sapato de Bruna, ela tinha jogado no carro e gritou que me odiava com a cara toda borrada da maquiagem e das lágrimas.


Não tive a menor pena e deixei as duas lá.


No caminho, Pedro fala: "Que isso moleque! Minha irmã!"


Eu: "Sua irmã não teve a menor consideração por você. Não bastou você estar numa situação ridícula, ela queria te colocar numa situação pior ainda.


Mas no meu carro isso não acontece, ainda que você seja um merda, não vou fazer você passar por isso, não vou dar carona pra uma mulher que te sacaneou.


Mas se você acha que estou errado, sai você também e volta com elas!"


Pedro: "Não cara! Tudo bem!"



Reflexões


Nessa história, muita coisa me impressionou. Primeiro a atitude da Bruna em trazer a Camila para o carro, como se o veículo fosse dela.


Pior, a falta de consideração dela em fazer o irmão passar por aquela situação totalmente humilhante.


Fiquei impressionado também com a cara de pau da Camila em achar que eu daria carona.


Se ela fez isso, é porque coisas semelhantes acontecem com certa freqüência pra ela, isso fez com que ela estivesse totalmente segura que eu a levaria.


Os homens devem estar muito idiotas mesmo.


E, o que mais me chocou foi o fato do Pedro me ver como alguém “escroto com as mulheres”, ao invés de me ver como o único que se preocupou com a dignidade dele, até mais do que ele mesmo se preocupou.






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