Pois bem, este post tratará sobre os tipos de ligações entre homens e mulheres.
Quão doloroso pode ser para um casal que se atraia por motivos diferentes e, muitas vezes, antagônicos?
Falaremos sobre afinidades nos níveis intelectual, sexual e emocional.
Em qual delas nos encaixamos com determinadas pessoas e o que acontece quando os vínculos ocorrem por afinidades diferentes?
Afinidade e ligação no nível intelectual
Sabe aquela mulher que curte Star Wars como você, te desafia no videogame e tem um ótimo papo-cabeça?
À primeira vista, ela pode parecer uma companheira perfeita, mas a longo prazo, esse excesso de intelectualidade pode baixar a temperatura do casal.
Essa falta de “calor”, de tesão, pode fazer a relação ir por água abaixo.
Apesar de sentirmos enorme prazer em conversar com pessoas as quais temos afinidades intelectuais, é necessário que haja também uma boa dose de tesão.
Com pouco ou nenhum interesse romântico-amoroso e/ou sexual, dificilmente o relacionamento se manterá por longo tempo.
Afinidade no nível sexual
Ao contrário da afinidade intelectual onde as coisas andavam divertidas, mas mornas, aqui a coisa incendeia!
Sexo a todo momento e de todas as formas, com o instinto a mil! Este é o sonho da maioria dos homens. Mas é um sonho imperfeito.
Assim que o fogo abrandar, o casal perceberá que não existe quase nenhum vínculo afetivo ou intelectual. No fundo era apenas o instinto primitivo.
Nesse ponto, os assuntos dela passam a ficar desinteressantes, irritando-te com frequência.
Quando não estão transando, geralmente o homem mantém alguma distância a fim de não se aborrecer.
A relação pode até durar algum tempo, mas será aos trancos e barrancos, com brigas frequentes fora da cama.
Avançando a idade, com a deterioração da beleza e da vitalidade dos corpos, o casal é obrigado a conversar por mais tempo, e é aí que a coisa desanda.
Afinidade no nível emocional
Este seria o relacionamento ideal segundo os romances cor-de-rosa. É nesse estado que a maioria das mulheres sonha em trazer os homens.
Estes, por sua vez, gostariam de permanecer no estado sexual.
No nível emocional estão o afeto e o romantismo, mas também as tragédias e os crimes passionais.
É aqui que ocorrem as “loucuras por amor”, como alertado por Nessahan Alita no livro “Reflexões Masculinas” (download aqui).
Neste tipo de afinidade, o homem tem pouco ou nenhum interesse sexual pela mulher que ama, pois ele a vê como a uma deusa.
É aqui que as mulheres tentam nos “aprisionar” para usufruírem das vantagens materiais e psicológicas do servilismo masculino.
Porém, como dissemos em vários posts aqui, essa servidão do homem causa repulsa nas mulheres, e elas perderão todo o interesse nele.
E, apesar de perderem o interesse, elas não abrirão mão dos “préstimos” masculinos, mantendo-os por perto com promessas vagas de “quem sabe um dia...”
Assim, o homem ficará eternamente amarrado, podendo entrar em desespero psicológico e emocional.
É nesse momento que podem ocorrer a fúria, os surtos de cólera e até os crimes passionais.
Como descobrimos por qual afinidade nos vinculamos à outra pessoa?
Todos esses vínculos são uma espécie de dependência, sendo, portanto, um tipo de prisão.
Não temos para onde correr, pois o afastamento da mulher causa-nos sofrimento.
Já sua aproximação satisfaz nossos impulsos de afinidade, mesmo que nos cause dor.
Segundo Nessahan Alita, é através dos sonhos que podemos descobrir qual o tipo de vínculo que nos liga à outra pessoa.
Sonhando que estamos tendo uma conversa animada e profunda, nosso vínculo é intelectual.
Se o sonho é repleto de sexo selvagem, o vínculo obviamente é sexual.
E, finalmente, se sonhamos com beijos, abraços e demonstrações de afeto, nosso vínculo é emocional.
E o homem que tem várias mulheres?
Esse tipo de homem foi atraído por afinidades diferentes em cada uma das mulheres com as quais ele se relaciona.
O que falta numa ele sente como se completasse com outra.
Como explicar quando uma pessoa odeia a outra mas sente-se atraída sexualmente por ela?
Neste caso, há uma sobreposição de vínculos, pois enquanto a aversão é sentida no centro emocional, a atração física é sentida no sexual.
Em casos como esse, a atração sexual acaba sendo geralmente violenta.
Como escolher a pessoa certa então?
Como faremos então para encontrar um meio-termo nisso tudo? Sugerimos que seja feito por eliminação.
Se você odeia uma mulher, mas ao mesmo tempo sente um desejo sexual imenso por ela, nem pense em se aproximar.
A servidão afetiva seria o segundo ponto a ser eliminado. Tudo o que possa levar para a passionalidade deve ser evitado.
O apaixonamento louco e desenfreado oferece enormes riscos de danos, tanto à mulher como, principalmente, para o homem.
Na sequência, não eliminaríamos nem o vínculo sexual e nem o intelectual, e tentaríamos encontrar uma mulher que preenchesse estes dois quesitos.
Com o tempo, com o esfriamento do apaixonamento, o afeto sem desespero acaba brotando, e todos os campos de afinidade acabariam preenchidos.
Ainda assim, como temos que fazer uma última escolha, por mais dolorosa que seja, eliminaríamos a afinidade sexual.
Sairia vencedora, então, a mulher com a qual tivéssemos um grande vínculo intelectual.
E sabe o porquê disso? Porque o corpo um dia acaba, e o que sobra é só a mente, e é que com ela que teremos que conviver o restante do tempo.
E você, o que pensa sobre isso tudo? Concorda? Discorda? Qual seria a sua escolha? Comente logo abaixo.
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